Esse é o último volume da trilogia O Senhor dos Anéis, já
sinto saudades da história antes mesmo de começar a falar sobre este livro, é
aquela sensação de que Tolkien me deixou órfã, ficarei eternamente esperando
uma continuação, mas a história finda aqui, e eu sempre poderei ler de novo.
Em O RETORNO DO REI as histórias seguem paralelamente,
por um lado Sam e Frodo guiados por Sméagol (Gollum) a caminho de Mordor, Frodo
está cada vez mais afetado pelo poder do anel, à medida que vão avançando na
caminhada ele vai ficando mais fraco fisicamente e psicologicamente. Sam é
sempre o ponto de apoio para o amigo, o incentiva, lhe dá esperanças, e protege
Frodo das tentativas de Sméagol de se apoderar do anel.
Gandalf, depois de ajudar o rei Théoden e os cavaleiros
de Rhoan na batalha do abismo de Helm, parte para a cidade de Minas Thirith, no
reino de Gondor tentar convencer o regente do reino Denethor a pedir ajuda a
Rhoan na guerra contra Mordor em nome de uma velha aliança entre os reinos, mas
o mago encontra Denethor louco por causa da morte do seu filho Boromir, sendo
assim, Gandalf e Marry acendem o farol que sinaliza esse pedido de auxílio.
Aragorn é quem vê o farol anuncia ao rei Théoden que
Minas Thirith pede ajuda, o rei reúne o seu exército e, juntamente com Aragorn,
Gimli e Légolas eles partem para Gondor. Mas no meio do caminho Aragorn, Gimli
e Légolas se separam desse exército e seguem em direção a montanha dos mortos,
de onde ninguém saiu vivo; os espíritos que vagam por essa montanha são
assassinos e traidores de Isilur, que foram condenados a passar a eternidade
naquele lugar por não cumprirem a promessa feita de lutar por Gondor. Mas na
qualidade de herdeiro de Isilur, Aragorn propõe considerar a promessa cumprida
caso eles lutem contra Mordor na guerra.